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O segundo sargento da Polícia Militar de Pernambuco Venilson Cândido da Silva, de 50 anos, foi afastado por 120 dias de suas funções na corporação. A ordem foi assinada pelo secretário estadual de Defesa Social, Alessandro de Carvalho, e publicada no Boletim Geral da SDS desta quarta-feira (4).
O PM é investigado por matar o motociclista por aplicativo Thiago Fernandes Bezerra, no último domingo (1°). Imagens de câmera de segurança instaladas em frente ao condomínio onde o policial mora, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), mostram o momento do crime.
O motivo teria sido uma recusa do policial em pagar o valor da corrida para a vítima, que gerou uma discussão e, depois, os disparos.
O segundo sargento da Polícia Militar de Pernambuco Venilson Cândido da Silva, de 50 anos, foi afastado por 120 dias de suas funções na corporação. A ordem foi assinada pelo secretário estadual de Defesa Social, Alessandro de Carvalho, e publicada no Boletim Geral da SDS desta quarta-feira (4).
O PM é investigado por matar o motociclista por aplicativo Thiago Fernandes Bezerra, no último domingo (1°). Imagens de câmera de segurança instaladas em frente ao condomínio onde o policial mora, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), mostram o momento do crime.
O motivo teria sido uma recusa do policial em pagar o valor da corrida para a vítima, que gerou uma discussão e, depois, os disparos.
Até o fim dos 120 dias, caso o Processo Administrativo Disciplinar não tenha sido concluído, o prazo poderá ser prorrogado por um período igual.
“Discussão não seria pelo valor” da corrida, diz defesa
De acordo com a defesa do PM, a discussão que causou o assassinato não teria sido pelo valor da corrida, de R$ 6,98.
“A discussão não seria pelo valor, até porque o valor estaria estampado no aplicativo antes de você começar a corrida. Você não discute com o Uber moto ou Uber carro normal o valor. O valor não é estipulado nem por uma parte nem pela outra, não é isso? Então não haveria o que se discutir sobre o valor. Ele abre a carteira com muita clareza. A partir daí, há uma discussão, e a gente não sabe as circunstâncias desse disparo”, argumentou em fala à Folha de Pernambuco, o advogado de Venilson, Jethro Ferreira.
Antes do disparo, as imagens mostram o motociclista parando a moto em frente ao condomínio residencial, e o policial descendo da garupa do veículo. Em seguida, o PM tira a carteira do bolso e a abre. Thiago desce da moto e os dois começam a discutir.
É possível ver também Thiago empurrando o policial, que saca a arma. Venilson então atira contra Thiago, que cai morto no chão. A sequência do vídeo mostra o policial indo em direção ao condomínio e voltando para deixar o capacete perto do motociclista.
O policial foi espancado por populares e, antes de ser levado à delegacia, foi atendido em um hospital.
O policial militar passou por audiência de custódia realizada pela Central de Flagrantes da Capital, na segunda-feira (2), e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Ele foi encaminhado para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), localizado em Abreu e Lima, na RMR.
A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) também instaurou um processo administrativo disciplinar contra o PM.