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A Polícia Civil e a Polícia Técnica do estado da Bahia estão enfrentando um período de insatisfação crescente com o governo estadual. O principal motivo da discórdia é a defasagem salarial que afeta as categorias há quase uma década, colocando os servidores no segundo pior lugar do ranking nacional de remuneração. Essa situação, segundo representantes sindicais, tem gerado desmotivação e afetado diretamente a qualidade dos serviços prestados na área de segurança pública.
As entidades sindicais que representam os policiais civis e técnicos criticam a proposta apresentada pelo governo, afirmando que ela não atende às demandas das categorias e ignora o pleito por melhores salários. Além disso, os sindicatos alegam que a proposta atual desrespeita a dignidade dos servidores, que enfrentam diariamente os desafios da violência e do crime organizado, dedicando suas vidas à proteção da sociedade.
A defasagem salarial, de acordo com os representantes das categorias, compromete a eficiência no combate ao crime, afetando diretamente a capacidade de repressão da polícia. Eles defendem que o reconhecimento salarial é essencial para garantir a motivação e o comprometimento dos policiais com suas funções.
Apesar da insatisfação, as entidades sindicais reafirmam o compromisso com a sociedade e com a segurança pública, destacando que continuarão a luta por uma remuneração justa e digna. Segundo os sindicatos, a mobilização dos servidores deve continuar até que o governo apresente uma proposta que reflita a importância da categoria para o estado.
Com isso, a tensão entre as forças de segurança e o governo da Bahia segue sem uma solução imediata, enquanto as negociações por melhorias salariais continuam em pauta. As entidades esperam que suas reivindicações sejam atendidas, para que a categoria possa seguir oferecendo um serviço de qualidade à população baiana.
via Portal Spy