Incêndio pode ter sido criminoso.
Na noite de quinta-feira (04), usuários da internet testemunharam a escultura da Mãe d'água em chamas, localizada às margens do Rio São Francisco, próximo a Petrolina, em Pernambuco.
Na noite de quinta-feira (04), usuários da internet testemunharam a escultura da Mãe d'água em chamas, localizada às margens do Rio São Francisco, próximo a Petrolina, em Pernambuco.
Ainda não se tem conhecimento sobre as circunstâncias do incêndio na obra, que representa o rico imaginário cultural dos habitantes ribeirinhos.
O Corpo de Bombeiros de Petrolina (PE) afirmou que não recebeu chamadas para atender a esse incidente. Enquanto isso, o 9º BBM em Juazeiro, embora não tenha jurisdição sobre essa parte específica do rio, levanta a suspeita de uma possível ação criminosa contra a escultura, uma vez que não há aparente evidência de combustão natural.
:: O monumento já foi alvo de pedido de retirada
Essa obra já esteve no centro de debates anteriormente. Em 2015, surgiu um pedido para remover as estátuas da Mãe d'água e do Nego d'água, duas figuras folclóricas que têm causado controvérsias entre os residentes de Petrolina, no interior de Pernambuco. O pedido foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) por duas pessoas.
Na época, a Prefeitura de Petrolina disse que a estátua é um tipo de manifestação cultural e que a tolerância e o respeito às manifestações culturais ou religiosas são sagradas na constituição. A nota explicou ainda que para a instalação da estátua, a prefeitura considerou os aspectos que fazem referência à cultura popular da região, não tendo nenhuma relação com religiosidade. A Prefeitura de Juazeiro não quis se pronunciar sobre assunto.
A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal informou, também por nota, que desde a segunda-feira (9) instaurou um procedimento de análise a partir do pedido de representação que foi entregue aqui por Jorge Ancelmo Alves de Albuquerque e por José Kenaidy Ferreira de Amorim. O caso vai ficar sob a responsabilidade da procuradora da República Polireda Madaly Bezerra de Medeiros.
via Portal Spy