A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe aprovação da maioria dos católicos, mas ainda enfrenta resistência entre os evangélicos, conforme indicado pela Pesquisa CNT de Opinião conduzida pelo Instituto MDA Pesquisa. Conforme relatado pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, 54% dos católicos consideram o governo Lula superior ao de Jair Bolsonaro (PT), enquanto 25% observam deterioração e 20% veem as duas gestões como semelhantes. Com informações do Brasil 247.
No segmento evangélico, 40% dos entrevistados percebem pioras em comparação com a gestão anterior, ao passo que 33% identificam melhorias na administração do atual presidente petista. Outros 24% consideram a gestão atual semelhante à do seu antecessor. Contudo, o levantamento sugere uma melhoria na percepção dos evangélicos em relação ao governo Lula, dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Na pesquisa anterior, realizada em outubro do ano passado, 42% dos evangélicos afirmavam que o governo Lula era pior que o anterior. Naquele período, 33% dos entrevistados evangélicos também indicaram percepção de melhora.
Os resultados destacam que, ao comparar os governos petista e bolsonarista, os evangélicos lideram como o grupo mais insatisfeito. Em seguida, os maiores percentuais de avaliação negativa são observados entre aqueles que ganham mais de cinco salários mínimos (38%) e possuem ensino superior (36%).
A pesquisa também analisou a gestão Lula de forma geral entre os dois grupos religiosos. Entre os evangélicos, 31% consideram o governo como ótimo ou bom, 36% como ruim ou péssimo, e 30% como regular. Já entre os católicos, os índices foram de 49%, 24% e 27%, respectivamente.
Quanto à possível reeleição de Lula em 2026, a pesquisa revela que, entre os 55,2% que aprovam a atuação do presidente, 78,3% apoiam sua candidatura no próximo pleito presidencial. Entretanto, entre os 39,6% que desaprovam sua atuação, a maioria (63,3%) está disposta a reconsiderar caso ocorram melhorias significativas na economia, emprego, redução do desemprego e qualidade de vida.
via Portal Spy