Carnaval de Juazeiro (BA) também foi de cuidado e assistência social

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Um espaço, criado na Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes), reuniu diversos serviços e órgãos de proteção social de crianças e adolescentes, como o Conselho Tutelar e a Vara da Infância e Juventude.

Foto: Ícaro Alexandre/PMJ

Em três dias de festa, além das atrações musicais nacionais e regionais, o Carnaval de Juazeiro também foi de cuidado e assistência social. Um espaço, criado na Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes), reuniu diversos serviços e órgãos de proteção social de crianças e adolescentes, como o Conselho Tutelar e a Vara da Infância e Juventude.
O espaço abrigou sala de apoio da Polícia Civil, sala do Conselho Tutelar e Vara da Infância, brinquedoteca e dormitórios. “Nós preparamos um Carnaval para todos e isso significa também que precisamos cuidar das pessoas que estão mais vulneráveis nesse período, como as mulheres, pessoas com deficiência, as crianças e os adolescentes. Na Sedes preparamos esse espaço de cuidado e deu muito certo”, disse a prefeita Suzana Ramos.

Nos três dias de festa, a equipe com conselheiros tutelares e técnicos da Sedes realizaram rondas por todo o circuito do Carnaval, com abordagem social especializada, identificando crianças em situação de direitos violados, acolhendo aquelas que estavam sozinhas no percurso ou filhos de ambulantes que trabalhavam na festa e entregando pulseiras de identificação. 

O conselheiro tutelar José Roberto dos Santos falou sobre o trabalho conjunto da rede de proteção à infância. “Neste Carnaval, a Prefeitura, Conselho Tutelar e Vara da Infância atuamos unidos para coibir o trabalho infantil, evitar a circulação de crianças desacompanhadas e identifica-las”, contou José Roberto. 
O trabalho foi aprovado pelos foliões. “Essa atuação da Prefeitura é muito importante para proteger as crianças, já que a movimentação é muito intensa e evitar também que elas se percam”, frisou o eletricista Edson Benedito Ferreira, após receber a pulseira de identificação do pequeno Hugo Gabriel, de 9 anos.

Combate à violência
Para orientar os foliões a combater a violência contra a mulher e outros grupos minoritários, uma equipe da Superintendência de Políticas Sociais da Sedes também ocupou o circuito do Carnaval orientando homens e mulheres para o respeito à diversidade, combate à violência contra a mulher, homofobia e racismo.

Camarote acessível
Já na Orla I, um dos pontos mais animados do Carnaval, O ‘Camarote da Inclusão e Acessibilidade’ agitou o circuito Manuca Almeida. O espaço foi criado pela Prefeitura de Juazeiro, em parceria com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), para receber exclusivamente pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção. Com capacidade para 40 pessoas, o local contou com banheiros adaptados e rampas acessíveis, água mineral e dois técnicos sociais, por noite de festa, para assegurar todo o suporte de acesso e permanência das pessoas no camarote.

Mãe da cadeirante Amanda Cristiane Barros, Regilânia Barros, parabenizou a Prefeitura pela iniciativa. “Minha filha amou. Viemos todos os dias. A gente nunca teve esse espaço e Suzana ofereceu essa oportunidade. Está de nota dez”, concluiu.
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Fonte: Ascom/PMJ
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