A Força-Tarefa já identificou prejuízo na ordem de R$ 4,5 milhões aos cofres da Previdência Social, mas essa quantia poderia superar a casa de R$ 10 milhões, caso a operação policial não interrompesse a ação criminosa.
Foto: Ilustração internet |
A Polícia Federal (PF) deflagrou, no dia de hoje (8), a Operação ‘Segue o Baile! A Festa Continua!’ para combater crimes previdenciários praticados por grupos criminosos que atuam, principalmente, em Santa Catarina e nos estados do Paraná e de Pernambuco. Cerca de 160 policiais federais estão cumprindo 40 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão (sete preventivas e oito temporárias), nas cidades catarinenses de Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí, nas cidades paranaenses de Curitiba, Maringá e Fazenda Grande, além de Petrolina (PE), no Sertão.
A ação, que visa a desarticular três organizações criminosas, resulta do trabalho da Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela PF e pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista e dá continuidade à Operação Segue o Baile, deflagrada em novembro de 2021.
Tais grupos eram especializados em fraudar a Previdência Social agindo na obtenção irregular de benefícios, especialmente pensões por morte e aposentadorias. Para tanto, eles utilizavam documentos falsos para comprovar vínculos de dependência inexistentes com segurados falecidos, bem como reativavam irregularmente benefícios suspensos com o uso indevido de matrículas e senhas de servidores do INSS, passando a inserir os nomes de membros da organização como novos titulares ou curadores dos legítimos beneficiários.
Prejuízo
A Força-Tarefa já identificou prejuízo na ordem de R$ 4,5 milhões aos cofres da Previdência Social, mas essa quantia poderia superar a casa de R$ 10 milhões, caso a operação policial não interrompesse a ação criminosa.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, acesso indevido aos sistemas da previdência, entre outros que porventura venham a ser identificados. As penas somadas para esses crimes podem alcançar, aproximadamente, 20 anos de prisão.
Fonte: Ascom/PMJ