O homem parou de agredir o trabalhador somente quando percebeu que ele havia perdido a consciência. O resgate foi acionado, e o pintor, socorrido em estado grave.
Um pintor, de 43 anos, foi espancado pelo morador de um apartamento de um condomínio onde prestava serviço, na Mooca, zona leste de São Paulo. O agressor alega que sua filha adolescente, de 13 anos, teria sido abusada pelo homem e ele teria agido em legítima defesa.
Por outro lado, a família da vítima, que está internada em estado grave, afirmou que ele tem diabetes e após passar mal teria pedido ajuda em um apartamento no mesmo condomínio em que prestava o serviço.
Em entrevista à Record TV, o empresário e pai da adolescente diz que a filha ligou dizendo que um homem teria invadido a casa. Imediatamente, o pai foi para casa e encontrou o pintor com a jovem. "Quando cheguei, ela gritou 'pai', e ele virou tentando me agredir. Fui tirando ele de perto dela, trocando tapas, murros", relatou o empresário.
O homem parou de agredir o trabalhador somente quando percebeu que ele havia perdido a consciência. O resgate foi acionado, e o pintor, socorrido em estado grave.
O zelador do condomínio havia enviado um áudio ao pai da adolescente em que avisava que um homem estaria no 1º andar trabalhando para melhorar a fachada do local.
A família do pintor não acredita na versão do empresário. Para a mulher da vítima, houve um mal-entendido. Agora, ela e os filhos tentam provar a inocência do pintor sem ter a versão contada por ele, já que, segundo os médicos, o estado de saúde do trabalhador é irreversível.
"Eu vou defender ele com unhas e dentes, porque eu sei que meu marido jamais faria isso", concluiu a mulher.
Fonte: R7